24h BTT Famalicão
A crónica da participação dos Trilhos D'Esmeriz nas 24h de BTT de Famalicao vai ser dividida em 3 partes: o antes, o durante , com uma descrição do Trilho e suas sensações e, por fim, o depois .
Mas antes de dar início a este relato, devo aqui reconhecer o trabalho fantástico que os Amigos do Pedal fazem de forma a a garantir e manter a qualidade deste evento. Apesar de não ter participado no ano passado (participei apenas no 1º ano), noto uma evolução muito positiva.
O Paulo Ruivo, o Paulo Machado, o Jorge Moniz e o Alexandre Araujo são os rostos visíveis de uma organização que engloba Amigos do Pedal e familia e todo um conjunto de amigos que foram crescendo ao longo destes anos de experiência. Que continuam a organizar provas memoráveis, quer em forma de passeio quer em forma de competição.
O Paulo Ruivo, o Paulo Machado, o Jorge Moniz e o Alexandre Araujo são os rostos visíveis de uma organização que engloba Amigos do Pedal e familia e todo um conjunto de amigos que foram crescendo ao longo destes anos de experiência. Que continuam a organizar provas memoráveis, quer em forma de passeio quer em forma de competição.
Devo aqui também dar uma palavra de apreço ao trabalho dos Bombeiros que foram
incansáveis. Também ao homem da mota que às 05h00 conseguiu encontrar uma bateria numa descida escura e cheia de pedras; a uma controladora que tinha tanto sono, percebia-se pelo enorme bocejo que às 05h40 deu, mas estava na mesma atenta aos malandros que iam passando (consta que o bocejo contagia. Experimentem estar na conversa com alguém e dar um bocejo, passado alguns segundos temos resposta igual e sem dúvida que deu vontade de fazer igual, mas na altura não convinha, senão saía um seeeiiisssceeeeeaaaaaahhhhhhhnnnnttttooossss e cinco. E lá está, poderia não se perceber. Imaginem que a escrever isto já bocejei 3 vezes).
incansáveis. Também ao homem da mota que às 05h00 conseguiu encontrar uma bateria numa descida escura e cheia de pedras; a uma controladora que tinha tanto sono, percebia-se pelo enorme bocejo que às 05h40 deu, mas estava na mesma atenta aos malandros que iam passando (consta que o bocejo contagia. Experimentem estar na conversa com alguém e dar um bocejo, passado alguns segundos temos resposta igual e sem dúvida que deu vontade de fazer igual, mas na altura não convinha, senão saía um seeeiiisssceeeeeaaaaaahhhhhhhnnnnttttooossss e cinco. E lá está, poderia não se perceber. Imaginem que a escrever isto já bocejei 3 vezes).
Mas continuando, os agradecimentos pelo trabalho de todos estes amigos e família, que se mantiveram durante toda a noite, o trabalho das barmaid's, das DJ's, do serviço de catering, dos serviços de limpeza dos WC's e seguranças, constantemente preocupados em proporcionar o melhor. Todos os elementos da organização iam mantendo a sua capacidade de dialogar, brincar e participar nesta festa, apesar de carregarem a responsabilidade de manter cerca de 600 participantes satisfeitos. É interessante olhar para este frenesim que se cria à volta deste evento e a forma como esta equipa se movimenta.
Parabéns e obrigado a todos!
Parabéns e obrigado a todos!
Em Junho, quando decorreu os Trilhos D'Esmeriz, atingi outro objectivo: concretizar um Jersey.
Na realidade, a aceitação do Jersey foi tão grande que me surpreendeu. Gerou uma simpatia e uma sensação de pertença a um grupo. Motivados por este passeio, residentes não apenas de Esmeriz mas também pessoas de outras freguesias do concelho de Famalicão, do Porto, Braga, Viana do Castelo, Guarda, Guimarães entre outros, vestiram este jersey. Nesse sentido, quando lancei o desafio para que todos os que quisessem participar nas 24h, o fizessem em representação dos Trilhos D'Esmeriz, surpreendi-me por tantas respostas positivas. Logicamente que o facto de ser uma prova de 24h, assustou muitos dos que responderam, e ao impulso inicial de participar, surgiu também uma sensação de receio (motivada pela inexperiência neste tipo de provas). Tal acabou por fazer a seleção natural das pessoas e a formação da equipa.
O António M Silva conseguiu estimular as equipas ATIB/FINABRAGA a participar nas 24h e assim se inscreveram 2 equipas.
Em representação dos Trilhos foi estabelecida uma parceria com a FinabragaBTT e foi formada uma nova equipa que era composta por mim, pelo António, José Vale, Avelino (pratica BTT desde Junho e já se meteu nestas alhadas), Alberto e Vitor.
O Adriano Santos que já estava inscrito a solo resolveu aceitar o nosso convite e alterou a sua equipa para Trilhos D'Esmeriz a solo (Ganda maluco:-)).
O Paulo Amorim também aceitou o convite para representar os Trilhos D'Esmeriz. Aceitou transformar a equipa a solo numa equipa de 6 elementos e esta foi completada pelo Sérgio, Paulo, Nuno, Filipe e pelo Jorge Freitas (que começou a andar em Julho pela primeira vez no BTT). Isto era só estreias.
Esta última equipa contribuiu substancialmente para o sucesso desta participação, já que se rodeou de uma logística que foi complementada pela equipa organizativa dos Trilhos D'Esmeriz, eu, António e José Vale, pelo Adriano Santos e Avelino Sousa na sexta feira e pelos restantes participantes no sábado.
Resumidamente, ao longo dos meses que antecederam esta prova, a troca de email's foi intensa e a logística foi sendo montada através de tabelas:
- Guarda Sol 3x3 Carlos Borges (1) + Ricardo Carvalho (1)
Durante o percurso foram surgindo novos conceitos:
O António M Silva conseguiu estimular as equipas ATIB/FINABRAGA a participar nas 24h e assim se inscreveram 2 equipas.
Em representação dos Trilhos foi estabelecida uma parceria com a FinabragaBTT e foi formada uma nova equipa que era composta por mim, pelo António, José Vale, Avelino (pratica BTT desde Junho e já se meteu nestas alhadas), Alberto e Vitor.
O Adriano Santos que já estava inscrito a solo resolveu aceitar o nosso convite e alterou a sua equipa para Trilhos D'Esmeriz a solo (Ganda maluco:-)).
O Paulo Amorim também aceitou o convite para representar os Trilhos D'Esmeriz. Aceitou transformar a equipa a solo numa equipa de 6 elementos e esta foi completada pelo Sérgio, Paulo, Nuno, Filipe e pelo Jorge Freitas (que começou a andar em Julho pela primeira vez no BTT). Isto era só estreias.
Esta última equipa contribuiu substancialmente para o sucesso desta participação, já que se rodeou de uma logística que foi complementada pela equipa organizativa dos Trilhos D'Esmeriz, eu, António e José Vale, pelo Adriano Santos e Avelino Sousa na sexta feira e pelos restantes participantes no sábado.
Resumidamente, ao longo dos meses que antecederam esta prova, a troca de email's foi intensa e a logística foi sendo montada através de tabelas:
- Tendas de Campismo - Ricardo (1) + Carlos Borges (1) + Adriano Santos (1 Iglo com 2 quartos solos) + Rui Queiroz (tenda 6 pax) + Filipe Queiroz (Igloo 2 pax)
- colchões para descansar/dormir (de preferência individuais) Ricardo Carvalho (2)- Guarda Sol 3x3 Carlos Borges (1) + Ricardo Carvalho (1)
- Oleados para chão Ricardo Carvalho (1) + João Carlos Soares -Presidente ATIB (1)
- Mesa(s) Luís Matos (1) + Carlos Carvalho (1) + Adriano Santos (1)
- Cadeiras Luis Matos (6) + Adriano Santos (6) + José Vale (4)
- Gambiarras Luís Teixeira (1 holofote com extensão) + António Silva (1)+ Ricardo Carvalho (1)
- Extensões Adriano Santos (2) + António Silva (2)
- Frigorífico Rui Queiroz(1)
- Focos/Lanternas António Silva (2) + Ricardo Carvalho (2)
- Arca frigorífica João Carlos Soares - Presidente ATIB (1 arca recheada com 2 caixas de minis)
- Micro ondas
- Máq. Café Delta Cafés/Trilhos D'Esmeriz
- Grelhador eletrico Filipe Queiroz (1) + António Silva (1)
- Mala de primeiros socorros Luís Matos (1) + ATIB (1)
- Carnes variadas para Churrasco Manuel Moreira (1)
- Pão Manuel Faria (1)
- Whisky Carlos Borges (2)
Na sexta, fomos espetacularmente recebidos pelo Paulo Ruivo e pelo Paulo Machado que rapidamente nos orientaram no espaço a ocupar. Definido o local, começamos a descarregar a artilharia pesada, porque o Paulo aparece com uma barraca de 9m*5m que demoramos cerca de 2 horas para montar, nem o livro de instruções ajudou a baixar o tempo!
Cerca das 14h, estava a barraca montada. A tarde continuou com a colocação do resto da mobília. Sim, porque aquilo mais parecia um apartamento t4. Era frigorificos, mesas, cadeiras, puf's, maq de café Delta, grelhadores, etc e tal. Continuou este frenesim até às 23h hora de fecho do recinto. Num local mais atrás, eram montados as penthouses para os guerreiros descansarem. Fantástico!
O conforto era fundamental. E se iamos estar 24h fora de casa, era importante ter as melhores condições para 25 marmelos, mais dois homens que nos iriam dar apoio: o Carlos Borges, a recuperar de arreliadora lesão, e o Presidente da ATIB, o Sr. João Carlos.
No sábado, combinamos estar o mais cedo possivel no Outeirinho. Um a um, foram todos chegando e o nervoso miudinho foi-se apoderando de todos.
Devo dizer que em virtude do patrocínio da Procycle, foram gentilmente cedidos suportes para as bicicletas. De qualquer forma, o número de participantes nas nossas equipas revelou-se em demasia para os suportes existentes, por isso foi necessário improvisar. E quem melhor que um enfermeiro que muitas vezes se vê obrigado a improvisar para prestar os melhores cuidados aos doentes?! Três paus de eucalipto, abraçadeiras e uma serra, que surgiu da mala de ferramentas do Ricardo, e toca a fazer o suporte de bicicletas mais rudimentar que alguma vez vi!
Já estou a ver o Paulo Ruivo a contratar-me para o ano para fazer a ponte :-).
Amigo devo desde já dizer-te que este apetrecho caiu 2 vezes, mas teimoso como sou, levantou-se outras tantas!
Amigo devo desde já dizer-te que este apetrecho caiu 2 vezes, mas teimoso como sou, levantou-se outras tantas!
A Prova ia iniciar e o nervoso miudinho era imenso. Notava-se em todos os estreantes (apenas eu era repetente neste tipo de prova) que a vontade era muita mas a ansiedade era maior. Na partida já lá estava o Adriano com o dorsal 3 e os representantes das restantes equipas eu, o Paulo, o Álvaro e o Carlos.
Andava lá pelo meio o Rui Amaral Bastos a tentar (des)estabilizar alguns participantes com piadas, fotos e comentários. O Paulo Machado não largava o micro. Na zona de transição estava o nosso grupo a dar força para os km's iniciais.
Nesta fase estava já tudo pronto. O Paulo Ruivo parecia nervoso. Entre muitas palmas, olhava uma vez mais para todos os lados, verificando se tudo estava a postos para o inicio da prova. Sempre meticuloso! Às 11h em ponto partimos para mais uma aventura.
Aqui, foi interessante a escolha da organização para sair da quinta e percorrer algumas estradas da freguesia para depois entrar no monte. Permitiu a algumas "lebres" fugirem à confusão dos singletrack's.
Como devem imaginar, eu gosto de confusão e então fui calmamente. Mal entramos em terra, alguém desata a mandar foguetes... não, afinal era um tubeless que estava demasiado cheio e o pneu saltou literalmente da jante. 1-0 para o Paulo Ruivo o anti-tubeless ( pensei por momentos que tivesse sido o pau no meio das rodas que me tinha prometido, mas afinal não).
Este início no monte era muito engraçado com varios eucaliptos fitados procurando criar uma unica pista que fazia lembrar a formula 1 no Mónaco. Para ultrapassar só contra os rail's. Isto desesperava os prós, mas para mim dava-me a sensação que entrava numa zona exclusiva, muito bonita. Mas, como sempre, o unico defeito que lhe apontava é que era a subir.
Continuavamos e com um gancho à direita, iamos para uma zona mais plana que antecedia uma pequena subida e depois novamente plano para rapidamente chegarmos ao estradão que há dois anos tanto me irritava, já que era longo e inclinado. Surpresa das surpresas, este ano era interrompido com um corte à esq, acentuado, mas que nos elevava para outra zona. Para mim foi a zona mais penosa, quer pela inclinação quer pela quantidade de pó que levantava mas, felizmente, curta. Ou seja, aquele sofrimento rapidamente acabava. Aí sim sentia-me no céu já que através de uma passagem entre pedras fazia uma curva à dta em que toda a pista era aproveitada (existia logo de seguida uma raiz que sempre consegui combater a tentação de a saltar, mas hei-de lá voltar).
Agora, a grande velocidade, descíamos e atravessávamos uma estrada em paralelo para depois entrar num estradão cheio de cascalho e que dificultava a mudança de direção. Uma pequena subida, 100m de plano e virava à esq para uma descida com uma curva à dta; 10m curva com areia à esq e continuavamos a pedalar com vontade. Descia-se e voltava-se a subir ligeiramente. Voltavamos a descer vertiginosamente e entravamos numa zona com pedras entre 2 muros e terminavamos num S junto a uma vivenda. Aqui iniciava a subida para a zona de controlo. Neste ponto gritavamos o nosso número e recebiamos de volta incentivos. Era interessante esta troca. Após este intercâmbio, desciamos por um caminho que tinha um piso que mais parecia chocolate em pó. A sensação que dava é que era fofinho; tenho a certeza que se algum desgraçado lá caísse, iria parecer o abominável homem do pó. No final até colocaram uma chicane que servia para diminuir a velocidade das bikes, não fossemos atropelar alguma couve ou tomate que pelo lado direito estava plantado. Continuavamos por um campo maravilhoso e depois entravamos no milheiral. Esta vista era soberba: a escolta do milho à esquerda, que também produzia alguma sombra e depois atravessávamos o campo. Eram momentos únicos e relaxantes, vejam esta foto do Filipe Brito e do Adriano Santos.
De seguida 2 subidas, uma na fábrica abandonada e outra após atravessarmos a estrada.
Entramos na ciclovia mas rapidamente de lá saimos e continuamos a subir até a EN 206. Aí começava o divertimento: descer, descer....eucalipto.... descer, descer ciclovia e de novo um pequeno troço a subir, curto e cheio de curvas. Entramos entre 2 esteios e continuamos a descer a alta velocidade até a um estradão que depois iria dar à zona onde o percurso quase se cruzava. Ai continuavamos a descer por singletrack's fantásticos. Eram momentos de êxtase. As últimas descidas ,após um gancho à esquerda, eram demolidoras.. Chegávamos a um campo de cultivo que tinhamos de contornar, iamos dar ao parque das 24h e depois contornavamo-lo e entravamos na quinta. Este momento era de um alívio e aquela reta era feita a boa velocidade. Foi pena a ponte não ser a direito. O gancho à direita, no seu final, obrigava a travar a velocidade, como as imagens provam. Aquele tapete vermelho muito sofreu!
Agora tinhamos de decidir se fazíamos outra volta ou passavamos o testemunho.
Iluminação direcional manual: numa das minhas primeiras voltas com luz, o farolim resolveu desapertar-se e imaginem, um parafuso cair naquele pó. Foi um suplício para o encontrar, mas lá o encontrei e faltavam cerca de 3km para o fim da volta e tinha que levar o farol na mão. Como a descer só preciso de um dedo para o travão da frente, o terceiro dedo travava e a oponência do 1º com o 2º dedo fazia a direcionalidade luminosa funcionar.
Eucalipto fino, na minha primeira volta aquele pau ao meio plantado, quase me obrigou a cravar lá com os dentes, mas tinha a noção que teria que o evitar a toda a força e depois pensei ...porque raio a organização não tratou de deitar abaixo aquele eucalipto? A resposta foi imediata através do meu senso comum, porque a sua existência é de uma importância vital, dá-nos oxigénio. Lá teria que passar mais sete vezes e driblar a referida myrtaceae. Não seria difícil, ela estava parada. Mas para muitos, foi o autêntico adamastor, era o eucalipto das tormentas que não afundava naus mas deitava abaixo bicicletas. Uma coisa louca! É ver para crer:
Esquerda lenta, este é aquele conceito que sem dúvida me deu mais prazer inventar. Será porventura aquele que mais utilizarei. Nas 24h ao usá-lo consegui 2 coisas: fazer com que o parceiro que ia à frente se escaqueirasse a rir e assim abrandá-lo e depois ultrapassa-lo numa subida. O conceito é simples: Quando alguém que vai atrás de nós diz "ESQUERDA", estamos à espera que rapidamente nos passe. Quando eu vou atrás, numa subida, e digo "ESQUERDA", passados alguns segundos acrescento "LENTA", para que o desgraçado que vai à frente, não se desequilibre e caia de tanto estar à espera da ultrapassagem :-).
Outra das crueldades que fui capaz de fazer foi, quando seguia atrás de alguém que amavelmente me dizia "Passe...Passe!" e eu muito calmamente respondia "nah, nah, vá à vontade!".Isto deve ser uma tortura porque pensamos que estamos a atrapalhar alguém "mais rápido que nós", ou que não podemos desmontar nas subidas para não atrapalhar alguém "mais rápido que nós", que vem alguém "mais rápido que nós" e nos vai passar a qualquer momento tendo aumentado a pedalada para nada.
Meus amigos, quando eu digo para irem à vontade é porque eu também não tenho mais pernas para subir e aproveito a boleia!
Se na pista divertiamo-nos à grande, no Padock a malta não fazia por menos. Eram as famílias que nos faziam visitas, era o suporte artesanal das bikes que precisava de umas marteladas.
As bebidas eram servidas frescas e em boa quantidade. Faziam-se planos para o jantar. Alguns faziam planos para a corrida.
As equipas faziam poses para a fotografia. Há ideia de fazer um calendário como deve ser :-).
Descansava-se conversava-se, visitava-se as instalações dos amigos. Eu e o Rui Paulos conseguimos passar a maldição do pau na roda. Isso foi tema de conversa já que houve uma volta que ele de tanto pedalar para fugir do pau até vinha com a língua de fora.
À noite começamos a preparar a carne, e nessas altura avançou o Paulo, o Sr João Carlos Presidente da ATIB, que merece uma palavra de apreço muito especial já que durante todas as 24h esteve ao lado de quem precisou, fosse da ATIB, da FinaBragaBTT ou dos Trilhos D'Esmeriz. Ele nem sequer pedalou mas esteve sempre pronto para alguma necessidade. Muito Obrigado!!.
O Paulo em conjunto com o Sr. João Carlos foram assando as carnes. O aspecto era fantástico.
O trabalho na barraca também não parava. O Avelino fazia o esparguete enquanto eu acabava a volta para vir ajudar a servir.
Todos estavam cheios de fome. Neste momento foi feita uma pausa no trabalho ciclistico para jantar. Foi um momento engraçado porque todos estávamos à volta da mesa a jantar e a contar histórias das horas já passadas.
A hidratação estava a cargo de um verde branco e de um tinto maduro. Para os mais cautelosos tínhamos coca cola para dar cafeína extra.
Cerca das 01h00 a sueca foi uma forma de nos manter acordados mas sem ir à pista. Estávamos a fazer a digestão.
Neste período,a equipa da ATIB1 não quis descansar e recuperou a desvantagem que tinha. Colocou-se na frente de todas as equipas do grupo. A partir das 03h00 começamos todos outra vez a fazer turnos de 2 voltas cada um.
Foi engraçado ver como a equipa arranjou novo estimulo, que era fazer voltas com o melhor tempo e recuperar a desvantagem que tínhamos para a ATIB1.
As minhas últimas voltas coincidiram com a alvorada. É bonito ver o nascer do sol. Quando cheguei ao padock, surpresa das surpresas: Panados para pequeno almoço, a sair da frigideira. Passado uma hora chegaram 50 bolas de berlim da padaria Montinho que amavelmente nos ofereceram refinada iguaria, junto com o café oferecido pela delta. Caiu que nem ginja.
O José Vale e o Vítor foram realizar as últimas voltas, mas já sem nada para decidir.
A prova terminou às 11h. Os vencedores foram aguardados e saudados na chegada pelos elementos da organização. Foi feita a cerimónia de entrega de prémios.
Houve direito também a uma homenagem por parte dos Amigos do Pedal, ao Professor Lemos.
Houve direito também a uma homenagem por parte dos Amigos do Pedal, ao Professor Lemos.
Posteriormente o Paulo Ruivo fez uma homenagem ao António da Famabike, que conseguiu durante a noite toda, com alguma ajuda dos seus colegas, dar andamento a todas as solicitações. Ainda foi dar umas voltas à pista. Valente. O nosso muito obrigado pela sua amizade.
Para acabar, faltava arrumar. Desmontar as barracas. Tinham terminado as 24h.
Em todas as caras denotava-se cansaço, mas alegria de terem participado na prova.
Em todas as caras denotava-se cansaço, mas alegria de terem participado na prova.
A vontade de voltar à pista era grande, mas estava na hora de ir embora. Estava na hora de ir descansar.
Para o ano há mais. Tenho a certeza que grande parte dos que nesta edição participaram, irão repetir no próximo ano.
As conversas desta semana foram dominadas pelas 24h porque apesar de apenas terem passado 7 dias a saudade já bate!!
Alguns dos nossos atletas
Faltam aqui alguns que ainda não encontrei fotos mas com o tempo vou completar este álbum.
Quero agradecer igualmente à Pura Fibra que nos foi hidratando com produtos que comercializa.
Hoje fomos realizar alguns dos trilhos que estão abertos ao público.
A pista continua espectacular e acaba por ser engraçado ver várias pessoas a experimentar de novo aquelas maravilhosas descidas.
Cruzamo-nos igualmente com o Filipe Brito e Francisco que estavam em treino e em velocidade de cruzeiro.
Depois coloco aqui algumas fotos do dia de hoje.
Alguns dos nossos atletas
Quero agradecer igualmente à Pura Fibra que nos foi hidratando com produtos que comercializa.
Hoje fomos realizar alguns dos trilhos que estão abertos ao público.
A pista continua espectacular e acaba por ser engraçado ver várias pessoas a experimentar de novo aquelas maravilhosas descidas.
Cruzamo-nos igualmente com o Filipe Brito e Francisco que estavam em treino e em velocidade de cruzeiro.
Depois coloco aqui algumas fotos do dia de hoje.
Um abraço XTR para todos,
Luís Matos