3H BTT Resistência Urbana Famalicão
3H de BTT, muitos poderão dizer, "3H de BTT?", ainda há coisa de 15 dias fizeste 200Km até Santiago e andaste mais do que 3H em cima da Bike.
É verdade mas fazer um circuito de cerca 7,5Km, sendo metade a subir e metade a descer é totalmente diferente.
Resumindo foram cerca de 51km cumpridos em cerca de 2h e 47m, e apenas não continuei porque sabia que não conseguia fazer a última volta em 13m e ia andar apenas para passear, por muito que me apetecesse fazer outra vez aquela descida.
Nas nossas voltas longas quando passamos numa subida que não gostamos, sabemos que a deixamos para trás. Em circuito não, quando passamos por uma subida que não gostamos, sabemos que lá vamos voltar a passar. Por isso a dificuldade desta prova.
Para este evento além dos habituais apoios da família(era ver as minhas filhas a gritar a pedir para ficar em primeiro e eu a tentar explicar que eu não gosto de grandes atenções ;-) e por isso não queria ficar em primeiro, nem dos primeiros nem dos últimos, a minha mulher preocupada com a minha hidratação), do apoio do António M Silva que foi lá dar uma força, também tive o apoio da PROCYCLE que cedeu para experimentar a lanterna da MAGICSHINE que tem preços desde os 80€ e que muito jeito me deu para realizar a prova. Por isso o meu obrigado ao Rui Abreu.
O conceito para mim era novo e a curiosidade de o experimentar era grande, quanto ao meu objectivo acho que o cumpri. :-)
Do circuito e das vicissitudes da prova vai aqui o meu relato.
Em amena cavaqueira com o António M Silva, um dos elementos da organização dos Trilhos D'Esmeriz.
Começávamos com uma subida longa até à estação e depois até à ciclovia. Na primeira volta consegui manter um ritmo alto e não se repetiu o filme da maratona em que fui ultrapassado por toda a gente, mesmo assim de vez em quando passavam alguns aviões. Na ciclovia tínhamos um gancho à esquerda, devidamente iluminado, que consistia numa subida técnica de dificuldade média, mas que na primeira volta, pelo elevado e diverso numero de participantes fomos obrigados a desmontar. Passávamos o posto de controlo que tinha abastecimento liquido e sólido, depois aqui começava a minha prova, era quase sempre a descer e aqui eu abusava.
Na segunda volta fazia a mesma coisa mas como a noite começava a cerrar a forma como tinha colocado a lanterna não me dava segurança para descer e isso fez-me perder algum tempo já que tive que ir até à minha "boxe" e através de abraçadeiras novas resolver os problemas, lá voltei para a terceira volta e começamos outra vez a subir, mas mal chegávamos à descida a minha face mudava, a passagem naquela quinta era fantástica, piscina do lado esquerdo que dava vontade de mergulhar, saida da quinta com gancho à direita e depois às esquerda, atravessar a passagem pedonal por cima da nacional novo gancho à esquerda, descida inicialmente em paralelo e depois alcatrão até encontrarmos de novo a linha férrea, que na descida paralela apanhava uma lomba que dava vontade de saltar, mas um ligeiro descuido poderia dar mau resultado, já que no final da descida a travagem a fundo era necessária, mas ao mesmo tempo perigosa, tínhamos um pequeno s com areia. a seguir tínhamos uma pequena subida para atravessar a linha férrea mas logo depois dois ganchos um à esquerda e um à direita, este para entrar numa quinta com terrenos agrícolas, um trilho que misturava terra com erva cortada e a descer por entre vinhas, que mais eu podia pedir. Descer a grande velocidade para sair atrás da Lusíada, atravessar a Ernesto Carvalho e voltar a entrar entre prédios na Travessa dos Exidos e entrarmos num largo da Rua Direita, sem antes dar um salto que a rampa abaixo convidava.
A partir daqui era de loucos, atravessar a 25 de Abril, passar a chicane da R Santo António.
ver as montras nesta rua, mas rápido que os saldos ainda não começaram, entrar na Rua Luís Barroso, cumprimentar as pessoas que na esplanada tomavam café, contornar a Fundação Cupertino Miranda, aproveitar a raiz de uma árvore para dar mais um salto, atravessar a Praça D. Maria sempre a grande velocidade, entrar na R do Ferrador que antecedia a reta da meta, mas para mim aqui estava a cereja no topo do bolo, uma rampa, que fazia a delicia daqueles que gostam de dar um bom salto e que era antecedida por uma curva ligeira à direita e a zona de acesso à boxe, a sua inclinação inicial apenas conseguia abrandar um pouco depois era só prazer. Aqui está o final da mesma.
Eu na Rua Direita em grande plano,
A partir daqui era de loucos, atravessar a 25 de Abril, passar a chicane da R Santo António.
Aqui dá para ver perfeitamente que a minha luz não estava devidamente colocada, conseguia cegar o fotografo, mas que a luz tinha potência, isso tinha.
ver as montras nesta rua, mas rápido que os saldos ainda não começaram, entrar na Rua Luís Barroso, cumprimentar as pessoas que na esplanada tomavam café, contornar a Fundação Cupertino Miranda, aproveitar a raiz de uma árvore para dar mais um salto, atravessar a Praça D. Maria sempre a grande velocidade, entrar na R do Ferrador que antecedia a reta da meta, mas para mim aqui estava a cereja no topo do bolo, uma rampa, que fazia a delicia daqueles que gostam de dar um bom salto e que era antecedida por uma curva ligeira à direita e a zona de acesso à boxe, a sua inclinação inicial apenas conseguia abrandar um pouco depois era só prazer. Aqui está o final da mesma.
É lógico que após esta rampa espectacular, toda a velocidade que tínhamos desaparecia, porque significava o fim da descida.
Assim lá começávamos outra volta.
Aqui está a história da prova em tempos por volta,
Como dá para perceber a 1ª foi a minha melhor volta, na segunda foi resultado da má iluminação, a terceira resultado da paragem na boxe, a quarta porque rolei mais devagar para hidratar, a quinta porque parei no abastecimento e na boxe para hidratar e comer, os músculos estavam-se a queixar da brutalidade que tinha imprimido na primeira volta ( para mim foi uma brutalidade :-)), a sexta melhorei e a sétima estava a melhorar mas tive a noção que já não conseguia ir à oitava, mas os tempos estavam a melhorar, tirei 7 segundos à volta anterior. :-D
Como balanço, tenho que dar os parabéns aos Amigos do Pedal/Eugénius Hc, porque a organização estava top, o percurso muito bom e a área do Padock estava animada. Parabéns também a V. N. Famalicão que continua a dar o exemplo de como se deve apoiar e ajudar a divulgar o BTT, é já uma referência no norte em organizações desportivas do género e rapidamente passará a ser a referência ao nível nacional. Nem sempre as provas com maior afluência são as melhores, mas sim aquelas que zelam pela qualidade, segurança e organização.
Como participante devo agradecer a todas as entidades envolvidas PSP, Policia Municipal e Bombeiros que no decorrer da prova além de zelarem pela nossa segurança nos incentivavam, e todas as pessoas da organização que estavam nos diversos pontos a apoiar e a trabalhar para que nos divertíssemos.
Um bem Haja a todos e os Trilhos D'Esmeriz já estão a preparar equipas para as 24H de BTT em conjunto com a FinaBragaBTT e os MarkitosBTT, por isso quase certo é estarem presentes na vossa próxima prova mais 18 melros à espera de mais divertimento.
Um abraço XTR.
Luís Matos
Sem comentários:
Enviar um comentário