Passeio Solidário dos Reis
Solidariedade, um substantivo que define uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo. Neste dia 6 de Janeiro houve um grupo, Amigos do Pedal (AdP), que mais uma vez, conseguiram através dos membros dos vários grupos, unir simpatias, pondo de lado qualquer interesse ou propósito que não fosse ajudar o próximo, através de 2 instituições que ajudam diariamente aqueles que necessitam.
Este passeio começa já a ser uma tradição e foi bonito ver àquela hora bikes a chegar de todo o lado para entregar as suas ofertas.
Antes do arranque alguém já tinha arranjado um substituto da gaita para andar na mão, alguém disse ao Rui Amaral Bastos que a gaita era só para o rojão. :-)
Eu e o Rui Miranda lá nos integramos na partida e assim começamos a pedalar pelas Ruas da cidade em direção ao primeiro objectivo do dia. AFPAD, Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência, que desde Janeiro de 1993 desenvolve a sua actividade no concelho.
A chegada foi engraçada. Foi formado um cordão de solidariedade e transferidos os bens para a Instituição. Era bonito de ver , apesar do frio que se sentia devido às poucas pedaladas que se tinham dado, o calor de ajudar esta IPSS transcendia todos os que naquele momento trabalhavam, contaminando todos os que assistiam.
No final via-se a cara de alegria do Sr. Francisco da Famabike e que ilustrava bem o ânimo de todos os que participavam.
Continuamos a pedalar pelo centro da cidade e localidades a sul chegando a uma descida na zona de Vitória em direcção a Vilarinho das Cambas, onde nos esperava o Paulo Machado. Estava em serviço de apoio, com um sistema de som e música dos Queen que nos dizia exactamente aquilo que todos sentimos e que queremos, Bycicle, Bycicle, Bycicle, I Want Ride my Bycicle, I Want ride my Bike.
Não queremos saber de marcas de carros, futebol ou mesmo das nossas tarefas diárias, apenas queremos saber se o tubeless está a funcionar, se os travões travam, se a transmissão funciona. :-)
Um som fantástico.
Chegados a Ribeirão outro cordão de solidariedade foi formado. Muito bom.
No final deste objectivo, iniciamos o regresso ao centro de Famalicão. Tinhamos 2 opções: Made by Jorge Moniz ou um percurso mais simples para todos aqueles que iniciaram a actividade ciclista há pouco tempo.
Como o meu cunhado iniciou a actividade ciclista há pouco tempo decidi ir pela rota by Jorge Moniz ;-).
As surpresas que nos esperavam eram muitas.
Primeira surpresa: era o percurso inicial que coincidia com os Trilhos d'Esmeriz 2010. Era uma delicia percorrê-los outra vez.
Segunda: as descidas, apesar de perigosas, estavam divinas.
Terceiro: as subidas também eram deliciosas principalmente para quem começou a pedalar há pouco tempo.
Quarto: bem a quarta surpresa era... eu esqueci-me de dizer no inicio que tinha estado à conversa com o Paulo Machado Ruivo e tinha-o questionado porque não trazia a Branca de Neve, e ele perplexo olhou para a menina e disse esta é a Branca de Neve, realmente quando olho de novo e reconheço a branca de neve, é lógico com mais idade, mais rugas, menos branca. Deu-me logo aquela sensação de quando se olha para uma senhora e se lhe pergunta quando nasce o bébé. Do outro lado só se houve uma resposta seca, "não estou grávida!". Ou seja, perdi uma boa oportunidade de estar calado. E se no Passeio dos Doces eu já fui ameaçado com um pau na roda, com esta boca tinha certeza que ia ser alvo de represálias. Por isso a quarta surpresa foi mesmo castigo. Qual a soprano de ópera que tem agudos tão fortes como os travões de uma bike a quererem fechar? Nenhuma. Nenhuma nos toca tanto no coração como sentir que a bike está a travar e ainda por cima a chiar. Toca-nos no coração de dor :-((((. E assim fui a experimentar a agradável sensação de um travão teimosamente querer parar a minha roda da frente. Claro não preciso de dizer que não apareceram os mecânicos da outra minha crónica e não tinha lá o outro a dizer que Mondraker é que é bom. :-)
Resumindo, mais uma manhã esplendidamente e solidariamente bem passada na companhia de muitos amigos do Pedal.
Este ano o percurso passava pela Casa de Esmeriz, belo sitio. Lá estava a música à nossa espera e o Presidente da Junta de Freguesia de Esmeriz, Jorge Silva, com a disposição e vontade de receber bem quem a sua terra visita, este é sempre o seu espírito.
Lá continuamos e a chuva não nos dava tréguas mas era bonito ver aquela moldura humana. Estávamos para cima de 1000.
Passamos por lousado, trofa e começamos a subir, quando entramos na Lama, foi ver diversos tipos de caras, alegres, estupefactas a pensar "no que raio me vim meter", outras caras do género "Huuugg, que nojo, tanta lama" e outras caras que não consigo descrever.
O divertimento era garantido, desde mergulhos na lama, bikes a chiar. Lá chegamos a Covelas para as Festas de S. Gonçalo.
Sobre as Festas de São Gonçalo trata-se de uma festa centenária que serve de mote para romaria em todo o tipo de transportes desde bicleta até ao tractor passando por veículos próprios para off road outros menos próprios, 2 pés motrizes ou 4 patas alimentadas a feno e derivados. É sem dúvida um dia diferente.
Com chuva, o dia ainda ficou diferente mas mais interessante. Encontramos muitos amigos conversamos e provamos as iguarias do costume: sopa de Nabos, Papas, rojões, espadal e outros vinhos que nos dão força para voltar.
Na confusão acabamos por nos desencontrar da restante equipa dos Trilhos que ficou no café S Gonçalo a provar as especialidades.
Para o regresso ainda tivemos a oportunidade de conhecer uma nova versão de um veículo Ligeiro, um Traillerwingo que é uma mistura de trator com um twingo a rastos.
O Miranda ainda teve a oportunidade de um particular com uns paralelos e com um bueiro.
Para finalizar e para os Amigos do Pedal um agradecimento especial por dinamizar esta tradição.
SOMOS TODOS MUITO LOUCOS PARA ANDARMOS À CHUVA DESTA FORMA.
Um abraço XTR
Para todos.
Este passeio começa já a ser uma tradição e foi bonito ver àquela hora bikes a chegar de todo o lado para entregar as suas ofertas.
Antes do arranque alguém já tinha arranjado um substituto da gaita para andar na mão, alguém disse ao Rui Amaral Bastos que a gaita era só para o rojão. :-)
Eu e o Rui Miranda lá nos integramos na partida e assim começamos a pedalar pelas Ruas da cidade em direção ao primeiro objectivo do dia. AFPAD, Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência, que desde Janeiro de 1993 desenvolve a sua actividade no concelho.
A chegada foi engraçada. Foi formado um cordão de solidariedade e transferidos os bens para a Instituição. Era bonito de ver , apesar do frio que se sentia devido às poucas pedaladas que se tinham dado, o calor de ajudar esta IPSS transcendia todos os que naquele momento trabalhavam, contaminando todos os que assistiam.
http://www.afpad.org
No final via-se a cara de alegria do Sr. Francisco da Famabike e que ilustrava bem o ânimo de todos os que participavam.
Não queremos saber de marcas de carros, futebol ou mesmo das nossas tarefas diárias, apenas queremos saber se o tubeless está a funcionar, se os travões travam, se a transmissão funciona. :-)
Um som fantástico.
Chegados a Ribeirão outro cordão de solidariedade foi formado. Muito bom.
Um mar de gente inundou o Centro Social e Paroquial de Ribeirão.
Desde 1985 a desenvolver a sua actividade na comunidade através de diversas valências, podem consultar a sua história no seguinte site:
http://www.cspr.pt
Como o meu cunhado iniciou a actividade ciclista há pouco tempo decidi ir pela rota by Jorge Moniz ;-).
As surpresas que nos esperavam eram muitas.
Primeira surpresa: era o percurso inicial que coincidia com os Trilhos d'Esmeriz 2010. Era uma delicia percorrê-los outra vez.
Segunda: as descidas, apesar de perigosas, estavam divinas.
Quarto: bem a quarta surpresa era... eu esqueci-me de dizer no inicio que tinha estado à conversa com o Paulo Machado Ruivo e tinha-o questionado porque não trazia a Branca de Neve, e ele perplexo olhou para a menina e disse esta é a Branca de Neve, realmente quando olho de novo e reconheço a branca de neve, é lógico com mais idade, mais rugas, menos branca. Deu-me logo aquela sensação de quando se olha para uma senhora e se lhe pergunta quando nasce o bébé. Do outro lado só se houve uma resposta seca, "não estou grávida!". Ou seja, perdi uma boa oportunidade de estar calado. E se no Passeio dos Doces eu já fui ameaçado com um pau na roda, com esta boca tinha certeza que ia ser alvo de represálias. Por isso a quarta surpresa foi mesmo castigo. Qual a soprano de ópera que tem agudos tão fortes como os travões de uma bike a quererem fechar? Nenhuma. Nenhuma nos toca tanto no coração como sentir que a bike está a travar e ainda por cima a chiar. Toca-nos no coração de dor :-((((. E assim fui a experimentar a agradável sensação de um travão teimosamente querer parar a minha roda da frente. Claro não preciso de dizer que não apareceram os mecânicos da outra minha crónica e não tinha lá o outro a dizer que Mondraker é que é bom. :-)
Resumindo, mais uma manhã esplendidamente e solidariamente bem passada na companhia de muitos amigos do Pedal.
Passeio do Rojão - Amigos do Pedal de Famalicão
O passeio do Rojão já se tornou uma romaria dentro de outra romaria.Este ano o percurso passava pela Casa de Esmeriz, belo sitio. Lá estava a música à nossa espera e o Presidente da Junta de Freguesia de Esmeriz, Jorge Silva, com a disposição e vontade de receber bem quem a sua terra visita, este é sempre o seu espírito.
Lá continuamos e a chuva não nos dava tréguas mas era bonito ver aquela moldura humana. Estávamos para cima de 1000.
Passamos por lousado, trofa e começamos a subir, quando entramos na Lama, foi ver diversos tipos de caras, alegres, estupefactas a pensar "no que raio me vim meter", outras caras do género "Huuugg, que nojo, tanta lama" e outras caras que não consigo descrever.
O divertimento era garantido, desde mergulhos na lama, bikes a chiar. Lá chegamos a Covelas para as Festas de S. Gonçalo.
Sobre as Festas de São Gonçalo trata-se de uma festa centenária que serve de mote para romaria em todo o tipo de transportes desde bicleta até ao tractor passando por veículos próprios para off road outros menos próprios, 2 pés motrizes ou 4 patas alimentadas a feno e derivados. É sem dúvida um dia diferente.
Com chuva, o dia ainda ficou diferente mas mais interessante. Encontramos muitos amigos conversamos e provamos as iguarias do costume: sopa de Nabos, Papas, rojões, espadal e outros vinhos que nos dão força para voltar.
Para o regresso ainda tivemos a oportunidade de conhecer uma nova versão de um veículo Ligeiro, um Traillerwingo que é uma mistura de trator com um twingo a rastos.
O Miranda ainda teve a oportunidade de um particular com uns paralelos e com um bueiro.
Para finalizar e para os Amigos do Pedal um agradecimento especial por dinamizar esta tradição.
SOMOS TODOS MUITO LOUCOS PARA ANDARMOS À CHUVA DESTA FORMA.
Um abraço XTR
Para todos.
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